Microsoft garante que problema que causou falha informática global foi "corrigido"
A gigante tecnológica avisa, no entanto, que "o impacto residual continua a afetar algumas aplicações e serviços do Microsoft 365"
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A Microsoft garantiu, esta sexta-feira, que foi "corrigido" o problema que causou a falha informática global, avança a agência Reuters. A falha global, que afetou vários serviços esta sexta-feira em todo o mundo, foi causada por um "defeito na atualização de conteúdo para o sistema Windows", realizada pela Crowdstrike, uma empresa norte-americana, que garante "não se tratar de um incidente de segurança, nem de um ciberataque".
No entanto, a gigante tecnológica Microsoft avisa que as consequências ainda estão a fazer-se sentir. "O impacto residual continua a afetar algumas aplicações e serviços do Microsoft 365", alerta.
Em comunicado assinado pelo CEO da Crowdstrike, George Kurtz, citado pela BBC, lê-se ainda que a organização está a "trabalhar ativamente com os clientes afetados por uma falha numa atualização para Windows" e que os sistemas operativos Mac e Linux não foram atingidos. "O problema foi identificado e isolado", estando já a ser resolvido.
Por sua vez, a Microsoft disse que houve um "problema que está a afetou os dispositivos Windows devido a uma atualização de uma plataforma de software de terceiros".
Empresas de comunicação, comboios, consultas médicas e companhias aéreas estão a ser impactadas por este problema informático. Nem os Jogos Olímpicos escaparam: de acordo com uma fonte do comité organizador, citada pela agência France-Presse, os problemas afetaram o sistema de levantamento de acreditações e estão a perturbar a chegada dos atletas, devido aos constrangimentos causados em muitos aeroportos.
Por cá, a TAP alerta os seus clientes para "eventuais consequências da falha de serviço informático no tráfego aéreo e aeroportos" e, por sua vez, a ANA diz que são esperados constrangimentos nos aeroportos nacionais, apesar de o "sistema informático não ter sido afetado diretamente".
Do outro lado do Atlântico, as principais companhias aéreas dos Estados Unidos cancelaram todos os voos. A Ryanair está a aconselhar todos os passageiros a confirmarem os voos e a chegarem com três horas de antecedência ao aeroporto.