O fluxo migratório está a baixar em relação ao ano passado, mas 2016 já registou mais mortes na travessia do Mar Mediterrâneo
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O Alto Comissariado da ONU para os refugiados (ACNUR) informou esta segunda-feira que 300.000 pessoas tentaram a travessia do Mediterrâneo em direção à Europa em 2016.
William Spindler, porta-voz da ACNUR, disse, numa conferência de imprensa em Genebra, que o fluxo migratório tem vindo a baixar.
Em comparação com igual período de 2015, atravessaram no ano passado 520.000 pessoas. No entanto, 2016 já é o ano em que se registam mais mortes, avançou a mesma fonte do ACNUR.
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Spindler avançou ainda que desde o início do ano, 3.211 morreram ou desapareceram durante a travessia.
O volume de chegada de migrantes às costas gregas e italianas reduziu substancialmente, o que na ótica da ACNUR se deve ao acordo alcançado em março entre a União Europeia e a Turquia.
Às costas da Grécia chegam maioritariamente sírios, afegãos e iraquianos, ao passo que o fluxo em direção a Itália é dominado por migrantes provenientes da África subsariana.