Os manifestantes chegaram mesmo a cerca a residência presidencial de Cristina Kirchner num protesto que envolveu milhares de pessoas em várias cidades argentinas.
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Milhares de pessoas manifestaram-se, na quinta-feira à noite, conta uma eventual mudança constitucional, que permitiria que a presidente argentina se mantivesse no cargo para um terceiro mandato.
O protesto contra Cristina Kirchner, que começou nas redes sociais, propagou-se pelas ruas das principais cidades da Argentina e foi mesmo considerado o maior no país na última década.
Na capital Buenos Aires, milhares de pessoas marcharam até à Praça de Maio, num protesto só comparável aquele que levou à queda de dois governos argentinos há 11 anos atrás.
A residência presidencial de Cristina Kirchner foi cercada por milhares de manifestantes que sentem medo pelo facto de o governo argentino ter barrado importações, o que está a provocar problemas de abastecimento.
As fronteiras estão cada vez mais fechadas para quem quer viajar para o estrangeiro, estando praticamente proibida a compra de moeda estrangeira, sendo que as compras no estrangeiro estão sob a mira do executivo.
Kirchner chegou ao governo em 2007 e foi reeleita em 2011, estando agora a ser feitos esforços para que a presidente argentina possa continuar no cargo por mais um mandato de quatro anos.