
«As ilhas são nossas», reclamam milhares de chineses em frente à embaixada do Japão em Pequim, inconformados que o país vizinho tenha comprado um pequeno arquipélago.
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Os protestos mais energéticos acontecem na China. O ministro da Defesa chinês acaba de avisar que o país se reserva o direito de tomar medidas suplementares, se isso for necessário, na disputa com o Japão sobre a soberania das ilhas Senkaku/Diaoyu, no Mar do Sul da China. Deixou, no entanto, por dizer, que tipo de ações poderá o Estado chinês desencadear.
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Nas ruas de Pequim também há manifestações. A embaixada japonesa está rodeada por chineses em protesto. São milhares, um número que obrigou a polícia de choque chinesa a formar um cordão de segurança à volta do edifício.
Um perímetro composto por centenas de agentes. A agência de notícias Efe conta que os manifestantes já atiraram ovos e garrafas contra a embaixada nipónica.
Já em Taiwan, outro país que reclama ser dono do território, foi em frente ao Parlamento que cerca de 100 pessoas se manifestaram e queimaram uma bandeira do Japão. Estes ativistas pedem ajuda à China para reaverem as ilhas que afirmam terem sido roubadas por Tóquio.
São os desenvolvimentos mais recentes de um conflito que dura há mais de cem anos. China, Japão e Taiwan disputam um pequeno arquipélago que até há poucos dias pertencia a um privado. O Japão, no entanto, comprou as ilhas desabitadas. e o conflito latente reacendeu-se.
Na segunda-feira, algumas fábricas japonesas a operar na china, de marcas como a Canon, Toshiba ou Toyota e Honda, optaram por parar a produção. Os administradores manifestaram receio que as unidades de produção fossem alvo de atos de sabotagem levados a cabo pelos funcionários chineses.