Milhares de pessoas desfilaram hoje pelas ruas de Washington em protesto contra a violência racial da polícia, na sequência de diversos casos de morte de cidadãos negros por polícias brancos nos Estados Unidos. Também houve protestos em Nova Iorque, Boston ou São Francisco.
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"Justiça para todos" foi uma das palavras de ordem entoadas pelos manifestantes, convocados pela Rede de Ação Nacional, uma associação fundada pelo reverendo Al Sharpton, um dos principais líderes da comunidade afro-americana dos EUA, que se concentraram na Praça da Liberdade, perto da Casa Branca, no centro da capital federal.
Os participantes iniciaram a partir desse local um desfile em direção ao Capitólio, sede do Congresso, exibindo cartazes com as frases "As vidas negras importam" ou "O racismo é uma doença letal".
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Os participantes recordaram os três casos mais recentes de violência policial sobre negros. As tensões raciais impeliram o Presidente Barack Obama a reafirmar recentemente o seu compromisso com a melhoria da relação entre a polícia e as minorias do país.
O primeiro Presidente negro da história dos Estados Unidos sublinhou em 3 de dezembro «a inquietação de demasiadas comunidades de minorias por não serem tratadas de forma justa pelas forças da ordem». «Este é um problema dos Estados Unidos, quando alguém deste país não é tratado com igualdade perante a lei. É um problema e, como Presidente, o meu trabalho é ajudar a resolvê-lo», afirmou Barack Obama.
Os protestos estenderam-se hoje a outras cidades dos Estados Unidos, incluindo Nova Iorque, Boston ou São Francisco.