O edifício era utilizado pelo Daesh para guardar o dinheiro que a organização terrorista angaria através de "atividades ilegais". O ataque, em Mossul, no Iraque, foi levado a cabo pela coligação internacional liderada pelos Estados Unidos.
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As reservas atingidas pelo ataque eram "provavelmente dinares" iraquianos e provinham de "atividades ilegais" do Estado Islâmico, como o contrabando de petróleo, a "pilhagem" e a "extorsão", indicou a mesma fonte, acrescentando que a organização extremista "é obrigada a fazer todas as transações em dinheiro".
Não foi a primeira vez que a coligação bombardeou este tipo de reservas financeiras, mas esta foi a maior a ser visada, tendo sido utilizadas no ataque duas bombas de 900 quilos.
A CNN, que foi a primeira a noticiar o ataque, revelou que este causou a morte a cinco ou sete civis, de acordo com estimativas da coligação.
A coligação tem intensificado os ataques ao EI com o objetivo de eliminar os seus líderes e de extinguir as fontes de financiamento do grupo, nomeadamente através da destruição de camiões-cisterna com petróleo.
O grupo Estado Islâmico reivindicou hoje o ataque a um centro comercial em Bagdade, que matou 12 pessoas, tendo outras 20 perdido a vida em Mouqdadiyah, a nordeste da capital iraquiana, num ataque à bomba contra um café, seguido de um ataque suicida com um carro-bomba que não foi ainda reivindicado.