Bolsonaro já ofereceu a sua "colaboração imediata" para esclarecer as circunstâncias da detenção do seu funcionário no aeroporto de Sevilha.
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A Guarda Civil deteve, no aeroporto de Sevilha, um militar brasileiro que fazia parte da expedição para preparar a viagem ao Japão do Presidente Jair Bolsonaro por posse de droga. A quantidade é também um fator surpreendente para um funcionário do chefe de Estado que assumiu medidas altamente punitivas para crimes relacionados com estupefacientes. O militar trazia consigo 39 quilos de cocaína, como noticia o jornal espanhol El Mundo.
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Bolsonaro já ofereceu a sua "colaboração imediata" para esclarecer as circunstâncias da detenção do seu funcionário: "Eu pedi ao ministro da Defesa a sua colaboração imediata com a polícia espanhola na pronta elucidação dos factos, cooperando em todas as fases da investigação", escreveu o estadista no seu Twitter.
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De acordo com fontes da Guarda Civil, a detenção ocorreu ao meio-dia, hora espanhola, (11h, em Portugal continental) no aeroporto de Sevilha, onde o militar se encontrava para voar até ao Japão.
A Guarda Civil aponta ainda que a mala do soldado, envolvido na expedição, continha 39 quilos de cocaína divididos em 37 comprimidos, e terá sido preso por autoria de um suposto crime contra a saúde pública. O militar, de 38 anos, está sob custódia, a aguardar chamada ao tribunal.
Bolsonaro confirmou que foi informado pelo Ministério da Defesa da detenção na cidade espanhola de um soldado pertencente ao "exército de aviação brasileiro que transportava narcóticos".
"As Forças Armadas (brasileiras) têm um contingente de cerca de 300 mil homens e mulheres treinados dentro dos mais íntegros princípios da ética e da moralidade", acrescentou o Presidente. No caso em que "o envolvimento dos militares neste crime é comprovado, estes deverão ser julgados e condenados de acordo com a lei", afirmou.