Os militares do Mali dizem ter controlado o palácio presidencial em Bamako, ter ocupado a rádio e televisão nacionais e detido algumas personalidades, incluindo o presidente do país.
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Os militares amotinados do Mali anunciaram, esta quinta-feira, a dissolução de todas as instituições do Estado e a suspensão da Constituição na sequência de um golpe de Estado neste país.
Alegando ter acabado com um «regime incompetente», estes militares anunciaram ainda controlar o palácio presidencial em Bamako, após várias horas de combate.
Há também informações vindas dos revoltosos que falam na captura de várias personalidades, incluindo o presidente Amadou Toumani Touré e os responsáveis pelas pastas dos Negócios Estrangeiros e Administração Territorial.
Os militares, que ocuparam a rádio e televisão estatais, deecretaram ainda o recolher obrigatório a partir desta quinta-feira, anunciou o capitão Amadou Sanogo, que lidera os soldados amotinados, em declarações à televisão pública nacional.
Os soldados revoltosos alegam quye o governo maliano é «incapaz de gerir a crise no norte do país», alvo da rebelião tuaregue e de atividades de grupos islamitas desde meados de janeiro.