Fernando Mazanga entende que Moçambique está já numa situação de guerra, porque o exército está em ação e porque o governo declarou guerra contra a Renamo e o seu presidente.
Corpo do artigo
O porta-voz da Renamo acusou o ministro da Defesa moçambicano de estar na origem dos ataques contra Afonso Dhlakama e considerou mesmo que o país «está em guerra».
Em declarações à TSF, Fernando Mazanga recordou que «se se usa a polícia de Moçambique é para pôr a lei e a ordem, mas se quando já se usa o exército é porque estamos em guerra».
Este dirigente da Renamo entende ainda que Moçambique já está numa situação de guerra dado que é o exército que está a responder aos «pronunciamentos» feitos pelos políticos.
«É esta a situação que se vive em Moçambique: a de uma guerra que está a ser declarada pelo governo contra um partido político, uma personalidade, que o presidente Afonso Dhlakama», resumiu.
Fernando Mazanga garantiu ainda que «Afonso Dhlakama está a ser procurado para ser morto» e questionou-se quando é que aqueles que querem matar o presidente da Renamo vão parar de o fazer para que este «tenha espaço para reaparecer».
«Neste momento, ele tem de salvar a sua pele e está à procura de sobreviver. Não está à procura de aparecer para ser carne para canhão», acrescentou.
Fernando Mazanga, que assegura que Dhlakama está escondido em lugar seguro algures na floresta da Gorongosa, concluiu que a guerra foi aberta pelo governo liderado por Armando Guebuza para impedir a realização de eleições livres.