O ministro da defesa da Síria e o cunhado de Bashar al-Assad foram hoje mortos num atentado suicida que visou a sede da Segurança Nacional, em Damasco.
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O ministro terá sido vítima da explosão e morreu no local do atentado. Já o familiar de Assad faleceu no hospital. Estas mortes foram já confirmadas oficialmente.
Quanto a outras vítimas as informações oficiais apontam para pelo menos três. O ministro do interior está ferido mas em estado considerado estável, o chefe dos serviços de informações do regime sírio está a ser operado e há uma informação avançada pela agência Reuters, que ainda não foi confirmada oficialmente de que entre os feridos confirmados há ainda um membro do gabinete da vice-presidência síria.
Todos foram vítimas de um ataque suicida. As agências de notícias internacionais contam que o bombista era um guarda-costas que trabalhava de perto com o círculo mais próximo de Bashar Al-Assad.
O ataque, que ocorreu durante uma reunião de importância máxima entre membros do governo e chefes da polícia secreta, já foi reivindicado por dois grupos rebeldes.
Na primeira reação oficial, o governo sírio diz que «a operação foi encomendada mas que estão enganados os criminosos que pensam que é desta forma que dobram a determinação do regime».
O comunicado garante ainda que «o regime sírio está determinado em limpar o país de terroristas» e «serão cortadas as mãos de todos os que puserem em causa a segurança nacional».
A capital da Síria é palco, desde há quatro dias, de violentos combates entre as forças do regime e a oposição armada.
O edifício da Segurança Nacional fica no bairro de alta segurança de Rawda, onde se situam também embaixadas estrangeiras.
Notícia actualizada às 13h22