Nas redes sociais, Gabrielius Landsbergis enumerou uma lista de cinco alternativas "aos homens russos que queiram fugir para a Europa:" "protestar, desobedecer, desertar, render-se ou amotinar-se".
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O ministro dos Negócios Estrangeiros da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, negou, este sábado, o axilo a cidadãos da Rússia que são objetores de consciência e que ignoram o apelo do Presidente russo, Vladimir Putin, de se manter no país e combater na guerra na Ucrânia. Além disso, deixou cinco alternativas aos homens russos que queiram fugir para a Europa.
"A Lituânia não vai garantir axílio aqueles que, simplesmente, fogem das suas responsabilidades. Os russos devem ficar e lutar. Lutar contra Putin", escreveu na rede social Twitter.
Mais tarde, Landsbergis deixou uma lista de cinco alternativas "aos homens russos que queiram fugir para a Europa:" "protestar, desobedecer, desertar, render-se, amotinar-se", enumerou.
Things Russian men can do instead of running away to Europe:
- Gabrielius Landsbergis (@GLandsbergis) September 24, 2022
✅️ protest
✅️ disobey
✅️ AWOL
✅️ POW
✅️ mutiny
Asylum for 25 million draft dodgers is not an option.
Russians must liberate Russia.
A possibilidade de a UE abrir as portas aos cidadãos russos surge num contexto em que o bloco acaba de concordar na suspensão do acordo de facilitação de vistos com a Rússia, depois da insistência de vários Estados.
Alguns membros da UE insistiram em suspender este acordo porque consideram pouco ético que enquanto Moscovo lança uma guerra na Ucrânia, cidadãos russos venham à Europa para viajar e passar as férias.
O Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, defendeu a necessidade de procurar uma "solução diplomática" para a guerra na Ucrânia que mantenha a "soberania e a integridade territorial" do país.
Borrell apelou a Putin para desempenhar um papel na evolução para uma solução negociada: "Para dançar o tango, são precisos dois", disse.
"Todos os que foram a Moscovo, ao Kremlin, para falar com Putin, voltaram com a mesma resposta: 'Eu (Putin) tenho objetivos militares e se eu não atingir esses objetivos militares, continuarei com a guerra'. Esta é certamente uma direção preocupante", sublinhou.