A cimeira extraordinária dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) recomendou a adesão da Guiné Equatorial à organização.
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Reunidos esta quinta-feira em Maputo, os chefes das diplomacias do mundo lusófono consideram ultrapassado o último obstáculo para acolher na organização o país que já é observador da CPLP.
O regime de Malabo anunciou a suspensão da pena de morte na Guiné Equatorial, um facto considerado relevante por Rui Machete, conforme explicou à TSF.
O ministro reconheceu que a Guiné Equatorial tem ainda muitos desafios pela frente para se tornar completamente um Estado de Direito.
«Não podemos ignorar que se trata de um país que não é ainda um estado de Direito perfeito. Portanto, tem pela frente uma caminhada longa», sublinhou.
Por seu turno, Pedro Krupenski, presidente da Plataforma das Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento, reconheceu, em declarações à TSF, que a moratória à pena de morte é importante mas muito insuficiente.
Já a eurodeputada socialista Ana Gomes foi mais longe, considerando que a credibilidade da CPLP está comprometida.