Apesar da inevitabilidade do combate, Dmytro Kuleba realça a necessidade de garantir apoio "político, económico e militar" a nível mundial.
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Quase 20 mil combatentes estrangeiros voluntariaram-se para ajudar a Ucrânia a combater a Rússia, disse o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, este domingo.
"O número agora está próximo de 20 mil (voluntários). Vêm principalmente de países europeus", disse à CNN. Segundo o governante ucraniano, "muita gente odeia a Rússia" há anos, mas não ousava opor-se. "Quando as pessoas viram que os ucranianos estavam a lutar, que não estavam a baixar os braços, isso encorajou-os a juntar-se à luta", acrescentou.
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Embora manifeste compreensão "pela necessidade de lutar", o chefe da diplomacia ucraniana assinala que é "mais importante" garantir apoio "político, económico e militar" do resto do mundo, especialmente "para a defesa aérea".
No final de fevereiro, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, anunciou a criação de uma "legião internacional" de combatentes estrangeiros para ajudar a repelir a invasão russa, convocando-os a comparecer nas embaixadas ucranianas nos seus respetivos países.
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