O demissionário primeiro-ministro disse hoje que a Itália saiu da crise financeira. E só será candidato se houver mais do que uma força política interessada em apoiar a sua agenda.
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Monti anunciou «um programa para mudar a Itália e reformar a Europa».
«Hoje a Europa está melhor preparada para enfrentar a crise por comparação com o ano passado».
O antecessor do ainda primeiro-ministro foi criticado com ironia. Sobre Berlusconi, Monti disse que tem dificuldades «em seguir a linearidade do seu pensamento».
Monti voltou a não dizer se será candidato nas eleições de Fevereiro, preferindo falar numa «agenda para um compromisso comum, uma primeira contribuição para uma discussão aberta».
O que deixou claro é que não será candidato por um só partido. Mas, se houver forças sociais e políticas credíveis interessadas na sua agenda, poderá mudar de opinião.
Por isso não pôde aceitar aquilo a que chamou am generosa oferta de Silvio Berlusconi para se candidatar pelo PDL, Partido do Povo da Liberdade.