Em todo o mundo, morrem diariamente 15 mil crianças com menos de 5 anos. A região da África subsariana representar quase 40% das mortes de recém-nascidos.
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Um estudo recente, divulgado pela UNICEF mostra que, no ano passado, morreram 15 mil crianças com menos de 5 anos.
Angola e Guiné-Bissau inserem-se no grupo de países com piores taxas de mortalidade infantil: em ambos os países, por cada mil crianças, morreram mais de 80.
Em Moçambique, registam-se cerca de 70 mortes por cada mil crianças. Em Timor-Leste são 50.
Noutros países lusófonos, o número é já mais reduzido. Em São Tomé e Príncipe, morrem 34 crianças em cada mil e, em Cabo Verde, o número desce para 21. No Brasil, registam-se 15 mortes por cada mil nascimentos. Em Portugal, apenas quatro.
África subsariana lidera tabela
A Somália ocupa o topo da lista de países com pior taxa de mortalidade infantil, com mais de 130 mortes por cada mil nascimentos. Os lugares seguintes são ocupados pelo Chade, a República Centro-Africana e a Serra Leoa.
Entre as principais causas de morte estão a pneumonia, a diarreia e a malária.
Ainda assim, o relatório da UNICEF garante que há progressos substanciais na redução da taxa de mortalidade infantil. Em 1990, morreram mais de 12 milhões de crianças com menos de 5 anos. Em 2016, foram 5, 6 milhões.