A centenária, uma espanhola da cidade de Olot, morreu durante o sono
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Com 117 anos, morreu esta terça-feira Maria Branyas Morera, a mulher mais velha do mundo. O anúncio foi feito pela família, através da conta da centenária, no X.
A espanhola vivia na cidade de Olot, em Espanha, e estava há 20 anos num centro de dia. Numa publicação feita esta manhã, no antigo Twitter, pode ler-se que Morera morreu durante o sono, "como sempre quis, em paz e sem dor". "Um dia vou partir (...) deixarei de existir neste corpo. Um dia que desconheço, mas que está muito perto, esta longa viagem terminará. A morte encontrar-me-á exausta de ter vivido tanto, mas quero que me encontre sorridente, livre e satisfeita", teria dito, há alguns dias, segundo a família.
Herdou o título de pessoa mais velha do mundo em janeiro do ano passado, com o falecimento da francesa Lucile Randon, que viveu até aos 118 anos de idade. Maria Branyas Morera nasceu em São Francisco, a 4 de março de 1907, pouco tempo depois da família se ter mudado para o país, vinda do México. Acabou por viajar para Espanha com 8 anos, em 1915, e por lá se deixou ficar. Foi dona de casa, casou com um médico e passou as últimas duas décadas num centro de dia, na cidade de Olot.
Na última publicação que escreveu, na rede social X, confessou que estava a sentir-se "fraca", na segunda-feira, mas terá falecido sem problemas graves de saúde e perfeitamente lúcida, segundo os médicos que a acompanhavam.
"Sinto-me fraca. A minha hora aproxima-se. Não chorem, não gosto de lágrimas. E, sobretudo, não tenham pena de mim. Para onde for, serei feliz", podia ler-se na segunda-feira na conta gerida pela sua família.
Agora a pessoa mais velha do mundo é a japonesa Tomiko Itooka, nascida a 23 de maio de 1908, contando assim 116 anos.