O antigo primeiro-ministro de Singapura e fundador da Cidade Estado, Lee Kuan Yew, morreu hoje aos 91 anos, informou a imprensa local.
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De acordo com um comunicado do gabinete do atual chefe do Governo, Lee Hsien Loong, filho do fundador do país, o antigo chefe do Governo morreu às 03:18 de hoje (hora local/19:18 de domingo em Lisboa) no Hospital Geral de Singapura, onde estava internado desde 05 de fevereiro devido a pneumonia aguda.
Depois de ter recebido o Governo das autoridades coloniais britânicas, Lee Kuan Yew ocupou o cargo de chefe do Governo entre 1959 e 1990, dirigiu o processo de independência em 1965 depois de fracassada a união com a Malásia.
Lee Kuan Yew foi criticado por exercer o seu Governo com mão dura, manter severas restrições sobre a liberdade de expressão e colocar os seus opositores políticos frente à Justiça.
No entanto, acabaria respeitado e considerado o arquiteto da prosperidade económica de Singapura que converteu no objetivo do seu Governo, apesar da falta de recursos naturais e da dependência da Malásia.
O funeral do antigo líder será realizado a 29 de março, depois de uma semana de luto.
Reagindo à morte de Lee Kuan Yew, Ramos-Horta, ex-presidente timorense, escreveu que «Lee Kuan Yew não era um Mandela ou um Mahatma Ghandi e ninguém sugere que tenha sido. No entanto o seu legado é simplesmente extraordinário», numa mensagem publicada na sua página no Facebook.
O regime de Pequim também elogiou o fundador de Singapura descrevendo-o como «um homem de Estado asiático de influência única».
O Presidente norte-americano, Barack Obama, prestou homenagem a Lee Kua Yew considerando-o um «visionário» e um «verdadeiro gigante da história».