O conflito entre Israel e o Hamas fez hoje a primeira morte do lado israelita. A denúncia foi feita pelo exército de Telavive. O Hamas já reivindicou a autoria do ataque contra uma zona perto da fronteira com a Faixa de Gaza.
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Israel retomou hoje os bombardeamentos da Faixa de Gaza, depois do Hamas recusar a trégua proposta ontem pelo governo egípcio.
Durante os últimos oito dias, os ataques do Hamas - sobretudo lançamento de 'rockets' - foram quase todos travados pelo escudo de defesa adversário.
Entretanto, há a informação de um primeiro morto civil israelita, que foi vítima de um 'rocket' junto à passagem de Erez - um dos pontos de fonteira entre Israel e Gaza.
Israel diz que tem travado centenas de 'rockets', cerca de novecentos numa semana, mas, mais do que jogar à defesa, o país não tem poupado nas munições do ataque.
A aviação tem bombardeado vários edificios em Gaza e noutros pontos do território palestiniano.
Quanto à trégua, que durou poucas horas, o Hamas diz que soube da proposta egípcia pela comunicação social e considera que aceitá-la sem condições seria o mesmo que uma rendição.
Por isso, os islamistas falam numa armadilha. As declarações sobem de tom quando são feitas pelas brigadas Al-Qassam, o braço-armado do Hamas, prometendo-se um aumento da intensidade dos ataques contra Israel.
O ministro Liebearman, um dos extremistas do governo israelita, já preveniu que é preciso acabar com as hesitações e terminar a tarefa.
Ao longo deste oito dias, os bombardeamentos da faixa de Gaza mataram quase 200 pessoas e feriram cerca de 1300.
De acordo com as Nações Unidas, 80 por cento das vítimas são civis.