Tinha 87 anos e venceu o Óscar de Melhor Realizador em 1971 com "The French Connection".
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O realizador de cinema William Friedkin morreu esta segunda-feira aos 87 anos, avançam vários meios de comunicação dos Estados Unidos.
A mulher de Friedkin e antiga líder dos estúdios da Paramount, Sherry Lansing, adiantou ao Hollywood Reporter que o também realizador de "Os Incorruptíveis Contra a Droga (The French Connection)" - que lhe valeu um Óscar de Melhor Realizador em 1971 - morreu em Los Angeles vítima de insuficiência cardíaca e pneumonia.
Foi também com este filme que venceu o Globo de Ouro da mesma categoria e no mesmo ano, reconquistando o prémio três anos mais tarde com "O Exorcista".
Em 2013 foi agraciado pelo Festival de Veneza com o Prémio de Honra - Leão de Ouro. O seu último filme, "The Caine Mutiny Court-Martial", tem estreia prevista para aquele festival, que começa no final deste mês.
Como recorda o jornal New York Times, "Os Incorruptíveis contra a Droga" foi filmado em Nova Iorque por menos de dois milhões de dólares, na altura, mostrando ao espectador algo pouco comum em filmes policiais: um realismo próximo do documentário e uma ação enervante.
O diário recorda que a cena de perseguição do filme protagonizado por Gene Hackman é amplamente considerada a melhor de sempre do cinema.
Por seu lado, o filme que se seguiu, "O Exorcista", faturou 500 milhões de dólares a nível global, como lembra a publicação Variety que lhe atribui, a par de "O Padrinho", a responsabilidade pelo início da era do 'blockbuster' em Hollywood.
Nas redes sociais, os tributos multiplicaram-se, como o do ator Elijah Wood, que o rotulou de "mestre cinemático cuja influência se vai continuar a estender para sempre".