O primeiro-ministro britânico disse que a morte do líder líbio deposto, Muammar Kadhafi, representa «um dia para recordar todas as vítimas» do regime.
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Numa declaração à porta da residência oficial em Downing Street, David Cameron saudou sobretudo as vítimas do atentado contra um avião da companhia aérea Pan Am, que se despenhou sobre Lockerbie, Escócia, em 1988, provocando 270 mortos, e a morte de uma agente de polícia em 1984.
«Penso que hoje é um dia para recordar todas as vítimas do coronel Kadhafi, desde aqueles que morreram no voo da Pan Am sobre Lockerbie, a Yvonne Fletcher numa rua de Londres», afirmou.
David Cameron Lembrou também, a propósito dos explosivos utilizados em atentados pelo Exército Republicano Irlandês, «todas as vítimas do terrorismo do IRA que morreram através do uso de Semtex líbio».
Para Cameron, as notícias da morte de Kadhafi são uma oportunidade para os líbios «construírem um futuro forte e democrático» e manifestou-se «orgulhoso» pelo apoio dado à oposição para derrubar o regime.
Por seu turno, na Alemanha, a chanceler Angela Merkel disse que a morte de Kadhafi «abre caminho para a paz». Em França, o presidente francês Nicolas Sarkozy acentuou uma «etapa marcante».
Já o secretário-geral da ONU, Ban ki-moon, afirmou que o Conselho Nacional de Transição, bem como os apoiantes de Kadhafi devem agora depor as armas e caminharem em direcção à paz.