Vários países, a ONU e também o Vaticano já se manifestaram sobre a morte de três jovens israelitas, raptados a 12 de junho na Cisjordânia.
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou hoje o homicídio «insensato» dos três adolescentes israelitas encontrados mortos na Cisjordânia.
«Os Estados Unidos condenam fortemente esse ato de terrorismo insensato cometido contra jovens inocentes», declarou em comunicado. Obama manifestou ainda as suas «mais profundas e sinceras condolências» às famílias de Eyal Yifrach, Gilad Shaar e Naftali Fraenkel e disse que, como pai, não pode imaginar a «dor indescritível que os pais destes jovens estão a sentir».
Também o presidente de França condenou «firmemente o homicídio covarde» dos três jovens israelitas e manifestou a sua «preocupação perante a multiplicação da violência, nos últimos dias, na Cisjordânia e na Faixa de Gaza».
François Hollande «condenou os disparos de granadas de morteiro a partir de Gaza contra território israelita e pediu que tudo seja feito para evitar novas vítimas e o risco de uma escalada da violência», indicou em comunicado a presidência francesa.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, condenou também o que classificou como um «ato terrorista indesculpável».
Já a chanceler alemã, Angela Merkel, qualificou a morte dos jovens como «um ato detestável para o qual não há desculpa possível». Em comunicado, Merkel afirmou-se «chocada» e disse que os seus pensamentos estão com as famílias e amigos dos três adolescentes.
O Vaticano condenou também «um detestável e inaceitável crime» e um obstáculo para a paz no Médio Oriente. O porta-voz do Vaticano disse ainda que o Papa Francisco se une às famílias das vítimas que estão a sofrer «uma dor sem palavras».
Já o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou as mortes dos três jovens e apelou para que fosse evitada «qualquer ação» que possa aumentar a violência, esperando que «as autoridades israelitas e palestinianas trabalhem juntas para encontrar e levar à justiça os responsáveis».
Os corpos dos estudantes israelitas foram encontrados durante buscas efetuadas numa zona situada a noroeste da cidade palestiniana de Hébron, a norte do colonato de Telem, no sul da Cisjordânia, de acordo com um comunicado do exército israelita.