Este movimento, a terceira formação política mais votada em Itália, rejeita as hipóteses de um governo de «políticos disfarçados de técnicos» ou um executivo de iniciativa presidencial.
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O movimento Cinco Estrelas, liderado por comediante Beppe Grillo, voltou a mostrar vontade de formar um governo em Itália no dia em que terminou a segunda volta de conversações entre os partidos e o presidente italiano, Giorgio Napolitano.
«Reafirmamos que não damos confiança a um governo político nem pseudo-técnico que seja formado por estes partidos», afirmou Vito Crimi, líder do grupo parlamentar deste movimento no Senado.
Após um encontro com Napolitano, Crimi insistiu na ideia de que nunca concordará com um «governo de políticos ou homens políticos disfarçados de técnicos» e garantiu que não está sobre a mesa a discussão de um «governo institucional do presidente».
«Estamos prontos para formar um governo Cinco Estrelas, voltamos a lançar essa ideia diante do presidente Napolitano», reiterou o responsável deste movimento, que garantiu cerca de um quarto dos votos nas eleições.
O Movimento Cinco Estrelas foi a terceira formação política mais votado nas eleições de 24 e 25 de fevereiro, atrás da coligação de centro-esquerda, liderada por Pier Luigi Bersani e da coligação de centro-direita, chefiada por Silvio Berlusconi.