Hosni Mubarak e os filhos Alaa e Gamal vão ter de explicar na justiça egípcia os «ataques a manifestantes pacíficos» de que são acusados, bem como a «utilização de dinheiros públicos».
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Hosni Mubarak e dois filhos deste ex-presidente egípcio foram convocados pela justiça do seu país no âmbito de um inquérito sobre a violência contra manifestantes durante a revolta popular no Egipto e por acusação de corrupção.
Para além de terem de responder por «acusações de ataques a manifestantes pacíficos que provocaram mortos e feridos», Hosni Mubarak e os filhos Alaa e Gamal terão de se explicar quanto a acusações de «utilização de dinheiros públicos».
Na sua primeira declaração desde que deixou o poder, Hosni Mubarak afirmou quer está a ser vítima de «campanhas de difamação» e que não pode ficar em silêncio quando há tentativas para denegrir a sua imagem.
Numa declaração gravada a partir da sua residência na estância balnear de Sharm el-Sheikh, onde está confinado desde que abandonou o poder, o antigo presidente egípcio disse esperar demonstrar na justiça que não tem bens fora do país.