Numa mensagem carregada de emoção, Barack Obama elogia o papel cívico que o mítico lutador de boxe teve na sociedade norte-americana e no mundo.
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"Muhammad Ali era o maior. Ponto. Era o que ele diria se lhe perguntassem. Diria que é duplamente o maior, que "algemou a luz e que atirou o trovão para a cadeia". Mas o que fez o campeão o maior - o que realmente o separou dos demais - é que toda a gente diria o mesmo". É desta forma que começa a mensagem do Presidente Obama sobre Muhammad Ali.
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"Como todos no planeta, Michelle e eu lamentamos a sua morte. Mas também agradecemos a Deus pela sorte que tivemos pelo facto de o termos conhecido", continua o texto, confessando Obama que guarda um par de luvas de Ali na Sala Oval, penduradas debaixo do icónico quadro do lutador, num combate contra Sonny Liston.
O Presidente norte-americano não poupa nos elogios quando destaca as qualidades de Ali: "Um homem que lutou pelo que era certo. Um homem que lutou por nós. Ele esteve ao lado de (Martin Luther) King e (Nelson) Mandela; manteve-se firme em situações difíceis, falou quando os outros se calaram."
"Muhammad Ali abanou o mundo. E o mundo é melhor por isso. Nós somos melhores por isso", conclui Obama.
A filha do atleta também deixou uma mensagem emocionada no Twitter.
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As cerimónias fúnebres da lenda do boxe vão ter lugar na próxima semana na sua cidade natal de Louisville, no Kentucky (Estados Unidos).
O antigo presidente dos Estados Unidos (EUA) Bill Clinton, o comediante Billy Crystal e o jornalista de desporto Bryant Gumbel vão fazer os elogios fúnebres a Muhammad Ali.
Uma cerimónia privada, reservada aos familiares do pugilista norte-americano, vai decorrer na quinta-feira, véspera da homenagem pública, revelou o porta-voz Bob Gunnel.
O ex-campeão mundial de boxe morreu na sexta-feira, aos 74 anos, num hospital da cidade norte-americana de Phoenix, onde estava internado, devido a complicações respiratórias.
Segundo a estação televisiva BBC, Muhammad Ali morreu de um ataque séptico, geralmente causado por uma infeção bacteriana e frequente em idosos ou em doentes com o sistema imunológico debilitado.
A infeção afeta todo o sistema imunológico, desencadeando uma reação em cadeia que pode provocar uma inflamação descontrolada no organismo.