Cantora, dançarina e atriz foi resgatada por salva-vidas na Barra da Tijuca no último domingo. No Brasil, subcelebridades vivem de ser notícia constantemente
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Dois banheiros salva vidas de uma das praias da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, tiveram trabalho no último domingo: Cristina Célia Antunes Batista, também conhecida pelo primeiro nome artístico, Renata Frisson, e pelo segundo nome artístico, Mulher Melão, quase se afogou nas tradicionalmente calmas águas cariocas.
Salvamento executado com sucesso, a Mulher Melão, que acumula as funções de cantora de funk melodia, de dançarina e de atriz em pequenos papéis em telenovelas, além de influencer, estrela da plataforma OnlyFans e candidata, derrotada, a deputada estadual, publicou fotos com os dois salva vidas e a legenda “foi só um susto”.
A Mulher Melão é uma das mais famosas “mulheres fruta”, um fenómeno nascido no início do século do Brasil no contexto do, tradicionalmente misógino, funk carioca. DJ's e locutores de rádio começaram por batizar uma dançarina, Andressa Azevedo, de Mulher Melancia, por causa dos seus atributos físicos. Seguiram-se a Mulher Jaca, a Mulher Moranguinho, a Mulher Maçã, a Mulher Pera, a Mulher Abacaxi, a Mulher Cereja e, claro, a Mulher Melão.
Como autodeclarada influencer, Mulher Melão, 39 anos, nascida em Santa Catarina, mas com o sonho de infância de triunfar no mundo do espetáculo do Rio, é notícia quase todas as semanas.
Na anterior à do afogamento, fez-se fotografar com 50 kg de canábis numa banheira com a legenda Mulher Cannabis, noutra ocasião garantiu ter recusado fazer uma viagem internacional a convite de um fã por se autossustentar, noutra declarou-se milionária, noutra fotografou-se completamente nua e noutra afirmou ter sido vítima de um golpe da internet mas impedida de entrar na esquadra da polícia por ter a saia curta demais.
