Mulher morre ao cair de precipício no Grand Canyon. É a quarta no espaço de um mês
Todos os anos há entre duas e três mortes devido a quedas no Grand Canyon, mas este ano está a ser excecional. Desde a última semana de março já se registaram quatro vítimas.
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Uma mulher de 70 anos morreu esta terça-feira ao cair de um precipício no Grand Canyon, nos Estados Unidos, a segunda pessoa a morrer naquele parque nacional do Arizona desde o início do mês, anunciaram as autoridades.
De acordo com o porta-voz do Grand Canyon John Quinley, a visitante terá caído de uma altura de 61 metros, quando caminhava na Margem Sul do parque, o segundo mais visitado nos Estados Unidos, com 6,38 milhões em 2018.
Os guardas do parque norte-americano chegaram a receber um alerta pelas 13h00 (21h00 em Lisboa), mas as circunstâncias do pedido de ajuda "não foram claras", indicou o porta-voz.
"Ela caiu antes que pudéssemos dar início ao resgate", disse Quinley. A identidade da vítima ainda não é conhecida.
As autoridades já informaram que vão investigar as circunstâncias da morte, numa altura em que estão em curso investigações sobre a morte de três pessoas desde o dia 26 de março, duas das quais ocorreram fora dos limites do parque.
Em 3 de abril, um norte-americano de 67 anos morreu depois de cair de uma altura de 122 metros, tendo sido necessário um helicóptero para realizar a operação de resgate.
Dias antes, em 26 de março, foi encontrado o corpo de um cidadão japonês numa área arborizada. E, dois dias depois, um homem de 50 anos de idade, de Macau, morreu quando escorregou num miradouro com vista para a reserva indígena Hualapai, enquanto tirava fotos.
Todos os anos, cerca de seis pessoas morrem no Grand Canyon, principalmente por desidratação ou insolação. As mortes devido a quedas resumem-se a duas ou três por ano.