Portugal e Rússia juntaram-se aos Estados Unidos, União Europeia, Japão, China e Coreia do Sul saudando o fim dos testes nucleares e de mísseis.
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A Rússia saudou este sábado o anúncio do fim dos ensaios nucleares norte-coreanos, e convidou Pyongyang e Washington a trabalharem em conjunto para a redução das tensões.
"Saudamos a declaração [do líder norte-coreano Kim Jong un] sobre a suspensão dos ensaios nucleares e de mísseis da República Democrática Popular da Coreia", indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, num comunicado hoje divulgado.
Já a Alemanha considera o anúncio do regime de Kim Jong Un como um passo positivo mas pede algo mais.
Concretamente, a Alemanha quer que sejam revelados detalhes do programa nuclear norte-coreano. Só assim, defendeu o ministro dos negócios estrangeiros Heiko Maas, poderá ser iniciado um processo político credível no sentido da desnuclearização da península coreana.
Já este sábado de manhã, Bruxelas tinha-se juntado a Washington, Seul, Pequim e Tóquio considerando que o ambiente é propicio a avanços.
Também Portugal comentou o anúncio da Coreia do Norte, considerando que é uma "boa notícia para o mundo".
Ouvido pela RTP, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva lembrou "que na Coreia do Norte reside uma das maiores ameaças não só à estabilidade regional como à segurança em todo o mundo, pelo que tudo o que possa significar desescalar a tensão e repor as coisas no carril da negociação diplomática é bom".
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Até agora só o Japão se revela mais prudente na avaliação ao anúncio da Coreia do Norte. O primeiro-ministro japonês espera que a decisão da Coreia do Norte seja irreversível e acompanhada de novos passos, considerando que ainda é cedo para aliviar a pressão.