Conselho de Segurança fez aprovar, por unanimidade, novas sanções contra Pyongyang, em resposta aos testes de mísseis realizados, em julho, pelo regime norte-coreano.
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O Conselho de Segurança das Nações Unidas impôs, este sábado, novas sanções à Coreia do Norte, respondendo assim aos dois testes de mísseis balísticos intercontinentais realizados, em julho.
Numa iniciativa dos Estados Unidos - e que foi aprovada por unanimidade -, o novo pacote de sanções pretende reduzir em cerca de um terço a receita que os norte-coreanos têm atualmente com a exportação de carvão, ferro, chumbo ou pescado, que ronda os três mil milhões de dólares - ou seja, perto de 2,5 mil milhões de euros.
Outra das medidas consiste em proibir que o regime liderado por Kim Jong-Un possa enviar trabalhadores para fora do território da Coreia do Norte.
"Nós não nos devemos enganar e pensar que resolvemos o problema. Não estamos sequer perto. A ameaça da Coreia do Norte ainda existe e é cada vez mais perigosa", disse, depois da votação, a embaixadora norte-americana nas Nações Unidas, Nikki Haley, que insistiu que é necessária "mais ação", deixando ainda a garantia de que os Estados Unidos vão continuar a tomar "medidas defensivas prudentes".
Desde o primeiro ensaio nuclear norte-coreano, em 2006, as Nações Unidas já tinham avançado com outros seis pacotes de sanções à Coreia do Norte.