As forças de segurança do Quénia decidiram entrar no centro comercial para acabar com o ataque de um grupo islamita que mantém diversos reféns e provocou a morte a 62 pessoas.
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Quatro fortes explosões deram o sinal. Seguiram-se mais explosões e uma troca de tiros constante que já foi mais intensa.
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Na rua vêm-se militares e polícias, no ar helicópteros e aviões. No centro comercial tiros e explosões em contínuo e uma intensa coluna de fumo negro.
O cenário é descrito pelo jornalista da BBC que fala num «turbilhão» que mais parece um «cenário de guerra». As forças de segurança quenianas decidiram entrar no edifício que está desde sábado nas mãos de um grupo islamita.
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No twitter, o ministro do Interior do Quénia diz que as autoridades já controlam todos os pisos do centro comercial. Pormenores sobre a operação não dá, acrescentando apenas que dez pessoas que se encontravam no aeroporto foram detidas para interrogatório.
As televisões mostram uma zona sem movimento. À população de Nairobi multiplicam-se os pedidos para se manter calma e ficar em casa. A polícia usou mesmo gás lacrimogéneo para afastar os curiosos que queriam acompanhar de perto o assalto final.
O que se passa dentro do centro comercial é uma incógnita. O repórter da Sky News diz que é preciso esperar para se saber ao certo se o assalto das forças de segurança teve sucesso.
O Governo não sabe quantos reféns estão ainda por libertar. Entretanto, a Cruz Vermelha reviu o balanço de vítimas para 62 mortos e 170 feridos.