
Andrew Yates/Reuters
Os serviços consulares portugueses não receberam qualquer pedido de apoio.
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Para já, não há portugueses entre as vítimas do ataque em Manchester. A primeira vítima identificada é uma jovem de 16 anos.
O gabinete do secretário das Comunidades Portuguesas adianta que José Luís Carneiro está a acompanhar a situação desde segunda-feira à noite. Até agora, os serviços consulares não receberam qualquer pedido de apoio.
A partir do Luxemburgo, onde acompanha a visita de Marcelo Rebelo de Sousa, José Luís Carneiro enviou condolências às famílias das vítimas.
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Em Londres, o presidente de câmara, Sadiq Khan, anunciou a revisão das medidas de segurança. Esta manhã, há mais polícias nas ruas da capital britânica, enquanto em Manchester, foram enviados militares armados para as estações de comboios, para sossegar os utentes.
Entre os 22 mortos está o autor do ataque, um homem que terá agido sozinho, fazendo rebentar uma bomba junto à Arena de Manchester, onde mais de 20 mil pessoas tinham acabado de assistir a um concerto da cantora Ariana Grande.
Para esta tarde foi já convocada uma vigília em Albert Square, uma das principais praças de Manchester.
O presidente de câmara da cidade apelou às pessoas para que não façam mais dádivas de sangue, dado que os oito hospitais para onde foram levados os feridos têm reservas suficientes.
Os dois clubes da cidade, o Manchester City e o Manchester United, também já manifestaram apoio às famílias das vítimas. A equipa liderada por José Mourinho joga quarta-feira a final da Liga Europa, frente ao Ajax, em Estocolmo. A UEFA já garantiu que o jogo se mantém, mas recomenda aos adeptos que cheguem o mais cedo possível, devido às fortes medidas de segurança.