Donald Trump agradeceu à Rússia o apoio na operação que levou à morte do líder do Daesh. Mas a Rússia diz desconhecer qualquer envolvimento.
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O Ministério da Defesa russo declarou não ter conhecimento de qualquer auxílio da Rússia aos Estados Unidos da América (EUA) na operação militar que levou à morte do líder do Daesh.
Este domingo, o Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou que o líder do Daesh, Abu Bakr al-Baghdadi, morreu, na última noite, durante uma operação militar na Síria.
No discurso em que comunicou a morte de al-Baghdadi, o Presidente dos EUA fez questão de agradecer à Rússia - assim como à Turquia, à Síria, ao Iraque e aos curdos - pela ajuda prestada na operação militar.
Em resposta, o Governo russo veio dizer que não tinha conhecimento da "alegada assistência" a que Trump se referia.
"Nós não sabemos de nenhuma alegada assistência ao voo das aeronaves dos Estados Unidos no espaço aéreo de Idlib durante esta operação", disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov , citado pela agência Reuters.
De acordo com o Presidente norte-americano, o líder jihadista escondeu-se num túnel durante a operação militar e detonou um colete de explosivos, suicidando-se e matando três dos seus filhos.
Esta operação, que ocorreu num momento de intensa atividade militar no norte da Síria, é a mais importante a visar um líder extremista desde a morte a 2 de maio de 2011 de Osama Bin Laden, líder da Al-Qaeda, às mãos das forças especiais norte-americanas, no Paquistão.
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