Anders Fogh Rasmussen, secretário-geral da NATO, entende que a paragem dos ataques contra a Líbia poderá provocar a morte de ainda mais civis.
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O secretário-geral da NATO garantiu que a organização vai «continuar» as suas operações na Líbia,apesar dos pedidos da Itália para que estas cessem.
«A NATO vai continuar as suas operações porque se pararmos «inúmeros civis mais podem perder a vida», justificou Anders Fogh Rasmussen, que «lamentou profundamente todas as perdas humanas neste conflito».
Num vídeo publicado no site da Aliança Atlântica, Rasmussen lembrou ainda que foi o regime líbio que «iniciou o conflito ao atacar a sua própria população» e que «bombardeou as cidades com carros e artilharia pesada», algo que não foi feito pela NATO.
«E foi o regime de Kadhafi que atirou rockets a partir das mesquitas e dos bunkers situados nas proximidades dos locais de recreio para crianças e não a NATO», concluiu.