
A NATO reúne-se a partir de hoje em Chicago. Uma cimeira com o Afeganistão no centro das atenções.
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A pergunta veio direta do delegado do Afeganistão na cimeira da Juventude organizada pela NATO. Quem é o inimigo da NATO no Afeganistão? É esta a pergunta e a resposta de Aders Rasmussen revela que o inimigo tem um rosto, os taliban.
O secretário-geral da NATO diz que a Aliança Atlântica tem ajudado o povo afegão a defender-se contra este inimigo e exibe dados estatísticos do primeiro trimestre do ano.
De Janeiro a Março os ataques dos taliban caíram 20 por cento em relação ao mesmo período do ano passado e Rasmussen diz que o exército afegão já está preparado para cuidar da defesa do território, o que já acontece nas zonas onde reside metade da população.
No meio deste sucesso militar, salienta o secretário-geral da NATO, existe um problema diplomático e de geografia. Os taliban utilizam o Paquistão para se esconderem, como reconhece a NATO.
Os chefes de Estado e de Governo discutem a capacidade operacional na Europa de um escudo anti-míssil.
Rasmussen diz que a defesa anti-míssil é indispensável para a NATO porque existem 30 países com capacidade de disparo e alguns deles no raio da Aliança Atlântica e por isso para enfrentar uma ameaça real é preciso uma defesa real.