O secretário-geral da NATO assegurou que a aliança não vai precipitar a sua saída do Afeganistão, apesar da decisão da França de apressar a sua retirada.
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«Não haverá uma retirada precipitada. Vamos manter-nos comprometidos com a nossa operação no Afeganistão até ao seu sucesso final», disse Anders Fogh Rasmussen, antes do início da cimeira da NATO, em Chicago, Estados Unidos, destinada a definir 2014 como prazo final para a retirada da missão internacional.
O novo presidente francês, François Hollande, prometeu cumprir a promessa de campanha de retirar as tropas francesas no final de 2012, um ano antes do que decidira o seu antecessor, Nicolas Sarkozy.
Rasmussen procurou desvalorizar a decisão de Hollande de retirar perto de 3500 militares, afirmando que não estava surpreendido e destacando que o novo líder francês se disponibilizou para continuar a apoiar o Afeganistão de outra forma.
A proposta de Hollande, acrescentou, vai na verdade «muito ao encontro» do plano da NATO para entregar gradualmente o controlo da segurança às forças afegãs, com o objetivo de concluir a missão a 31 de dezembro de 2014.
«Tudo irá desenrolar-se de uma forma coordenada e com base em conversações no seio da nossa aliança», disse o responsável da NATO, que acrescentou: «Estou confiante que iremos manter a solidariedade na coligação».