A embarcação com migrantes tinha 600 pessoas a bordo. As equipas de salvamento recolheram pelo menos 150 passageiros, referiram fontes oficiais.
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"O balanço é agora de 29 mortos e cinco feridos", referiu o porta-voz do ministério da Saúde, Khaled Megahed. Outro responsável do ministério, Adel Khalifa, confirmou a informação e referiu que entre as vítimas se incluem "egípcios, sudaneses e outras nacionalidades africanas que ainda não conseguimos determinar".
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Equipas de socorristas procuravam mais sobreviventes do incidente, que ocorreu ao largo da cidade portuária mediterrânica de Rosetta, referiram dois responsáveis policiais citados pela agência noticiosa France-Presse.
Previamente, um porta-voz do ministério da Saúde tinha fornecido um balanço provisório de dez mortos por afogamento.
Este naufrágio surge meses após responsáveis da agência de gestão de fronteiras da União Europeia (Frontex) ter alertado para o crescente número de migrantes que tentam alcançar a Europa a partir do Egito, um novo ponto de partida para a perigosa travessia e que surge na sequência do encerramento da rota dos Balcãs e do acordo UE-Turquia sobre migrações e refugiados.
As embarcações disponibilizadas pelos traficantes estão muitas vezes em mau estado e sobrelotadas com passageiros que pagaram a viagem.