"Na zona operacional do Mar Negro, grupos hostis de mísseis e navios de desembarque afastaram-se da costa ucraniana em quase 200 quilómetros", mas "o bloqueio (naval) e a ameaça de ataques com mísseis permanecem", garante fonte do Comando Operacional Sul do Exército ucraniano.
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Os navios da frota russa no Mar Negro afastaram-se 200 quilómetros da costa ucraniana, embora "a ameaça de ataques de mísseis permaneça", declarou esta terça-feira o Comando Operacional Sul do Exército ucraniano, citado pelo portal Pravda.
"Na zona operacional do Mar Negro, grupos hostis de mísseis e navios de desembarque afastaram-se da costa ucraniana em quase 200 quilómetros", referiu a fonte.
"Mas o bloqueio (naval) e a ameaça de ataques com mísseis permanecem", segundo o Comando Militar ucraniano.
O anúncio da retirada dos navios russos ocorre uma semana após o naufrágio no mar Negro do cruzador Moskva, navio símbolo da frota russa, que segundo fontes militares russas afundou "devido a danos no casco após um incêndio provocado pela detonação de munições".
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Segundo fontes do exército ucraniano, o navio, localizado a cerca de cem quilómetros da costa ucraniana, foi atingido por dois mísseis "Neptuno", que causaram várias explosões e um incêndio a bordo.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou a fuga de cerca de 12 milhões de pessoas, mais de cinco milhões das quais para outros países.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.