Pelos menos 32 pessoas morreram em dois atentados contra igrejas cristãs, em ataques reivindicados pela seita islamita Boko Haram, que promete mais ações.
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Pelo menos 27 mortos é o número provisório de vítimas na sequência apenas do primeiro ataque que teve como alvo uma igreja muito próximo de Abuja,a capital da Nigéria.
A igreja católica Santa Teresa em Madalla, a cerca de 40 kms da capital, estava lotada quando uma bomba explodiu durante uma missa de celebração do Natal.
Ao todo, explodiram pelo menos mais quatro bombas em igrejas do país, mas este em Madalla foi o mais sangrento.
O segundo ataque ocorreu numa igreja protestante em Jos, o epicentro da violência sectária no centro do país. Uma explosão da qual resultou pelo menos uma vítima mortal.
Há ainda relatos de mais três ataques no nordeste da Nigéria: duas explosões em Damaturu que fizeram quatro mortos, três dos quais polícias e, na noite passada, uma outra contra uma igreja em Gadaka, situada em Madalla.
O ataque provocou o caos e destruiu a igreja de Santa Teresa. jovens enfurecidos incendiaram objetos e ameaçaram atacar um posto de polícia.
Os ataques já foram revindicados pela seita islâmica Boko Haram: um grupo que defende a criação de um estado islâmico na Nigéria ao qual são atribuídos vários episódios de violência,
sobretudo no norte do país.
Depois de ter admitido a colocação de bombas junto de várias igrejas, um porta-voz do grupo adiantou à agencia France Press que vão continuar a lançar ataques idênticos aos de hoje no norte da Nigéria.
Nos próximos dias, as ações dos elementos Boko Haram tornaram-se mais sofisticadas e mortíferas nos últimos meses.
Os observadores internacionais acreditam que membros da seita têm desenvolvido ligações com a filial norte-africana da al-Qaeda.
[Texto escrito conforme o novo Acordo Ortográfico]