No Malawi há uma mulher de 29 anos que tenta manter as raparigas na escola. Natasha Tonthola foi obrigada a deixar de estudar quando o pai morreu e casou-se aos 15 anos.
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Ele era o único sustento da família e ela foi obrigada a casar-se para conseguir manter a mãe e os irmãos.
Depois de tudo o que sofreu, e apesar de ter conseguido acabar os estudos, decidiu criar a Fundação Mama Africa, que luta pelos direitos das raparigas e mulheres.
O projeto dignidade já foi premiado este ano e parte de um principio muito simples: no Malawi há 2,4 milhões de raparigas que todos os meses faltam às aulas porque não têm dinheiro suficiente para comprar pensos higiénicos. A menstruação leva, por isso, muitas raparigas a deixarem a escola e a tornarem-se potenciais vítimas de predadores sexuais.
Para além dos produtos higiénicos, também a roupa interior acaba por ser um problema e por isso os kits que a fundação Mama Africa distribuiu têm tudo o que é necessário. Tudo isto custa cerca de oito euros e dura seis meses. 16 euros por ano mantém uma menina na escola. Natasha Tonthola diz, no entanto, que as vantagens são bem mais valiosas porque afastam as raparigas de outros perigos.
Quem quiser contribuir para esta causa pode visitar o site da Mama Africa Foundation Trust ou enviar uma mensagem para o email annietonthola@yahoo.co.uk