Um nova-iorquino que passou 29 anos na prisão, por sequestro e homicídio, foi libertado hoje, depois de um juiz ter anulado a a condenação, alegando que foi baseada numa falsa confissão.
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David McCallum, que tinha 16 anos quando foi preso em 1985, confessou perante o juiz do Supremo Tribunal de Brooklyn Matthew D"Emic.
David McCallum e Willie Stuckey, também com 16 anos na altura, foram presos a 20 de outubro de 1985 por sequestro e homicídio de Nathan Blenner, de 20 anos. No dia seguinte, crianças encontraram o corpo de Nathan, com um tiro na cabeça, numa zona abandonada em Queens.
Os dois adolescentes foram presos pouco depois, confessaram o crime e no ano seguinte foram condenados a 25 anos de prisão e a prisão perpétua.
Stuckey morreu na prisão, enquanto a sua mãe se sentou no banco do tribunal ao lado de David McCallum, segurando-lhe a mão e confortando-o quando o juiz anulou a condenação.
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Este é terceiro caso de libertações recentes nos EUA: Um tribunal de Los Angeles declarou uma mulher inocente, na sexta-feira passada, depois de ter passado 17 anos na prisão, condenada pela morte de um homem em resultado de um testemunho falso.
Susan Mellen, de 59 anos, tinha sido condenada em 1997 a prisão perpétua, sem possibilidade de libertação antecipada, pelo assassínio de Richard Daly, cujo cadáver calcinado fora encontrado numa via do bairro de San Pedro, em Los Angeles, no Estado da Califórnia.
Um condenado à morte foi libertado, no passado dia 8, da prisão de Huntsville, no Estado norte-americano do Texas, por ter sido inocentado ao fim de nove anos de detenção, quatro dos quais no designado 'corredor da morte'. Manuel Velez tinha sido detido em 2005 e condenado à morte em 2008, pelo assassínio do filho da sua namorada, com um ano de idade.