Num comício na Virgínia Ocidental, o Presidente norte-americano comentou, ao seu jeito, a melhoria do relacionamento entre os EUA e a Coreia do Norte e nem os apoiantes evitaram o riso.
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O presidente dos EUA, Donald Trump, levou para um novo patamar o seu entusiasmo com a relação que mantém atualmente com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, ao declarar que os dois líderes "apaixonaram-se".
A "declaração de amor" do líder norte-americano foi proferida durante um comício, no sábado, na Virgínia Ocidental:
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"- Eu estava a ser duro... ele também... íamos para a frente e para trás... depois apaixonámo-nos!"
"- A sério, ele escreveu-me cartas lindas! São ótimas cartas! Apaixonámo-nos!"
"- Agora vão dizer horrores... é tão pouco presidencial", rematou o presidente dos EUA referindo-se aos seus opositores isto enquanto a plateia se ria e aplaudia.
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Antes do acender desta "paixão", a relação entre os dois líderes era tudo menos boa, com constantes trocas de ameaças e insultos e com a Coreia do Norte a insistir na manutenção do seu programa nuclear.
No início do ano, a realização de uma cimeira história entre os dois países parece ter aberto um novo rumo nas relações entre os dois países, com Donald Trump e Kim Jong Un a manifestaram publicamente a vontade em trabalhar pela desnuclearização da península coreana.
Ainda assim, e apesar do tom caloroso que parece ter surgido no relacionamento entre os dois líderes, nem tudo é pacífico.
A administração norte-americana diz estar a preparar uma segunda cimeira entre Trump e Un, para debater a desnuclearização, mas a Coreia do Norte acusa Washington de não ter dado os passos com que se comprometeu na cimeira de Singapura.
Nas Nações Unidas, o ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano Ri Yong-ho disse, inclusive, que a manutenção das sanções contra Pyongyang faz aumentar a desconfiança do país nos Estados Unidos.
Por seu turno, segundo responsáveis norte-americanos junto do processo citados pela agência Reuters, a Coreia do Norte ainda não entregou o inventário completo do seu arsenal nuclear nem deu indicações de se querer desfazer do armamento.