É mais barata e também mais perigosa do que a canábis natural. As autoridades nova-iorquinas estão preocupadas com a utilização da versão sintética desta droga.
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O autarca de Nova Iorque, Bill de Blasio, assinou esta terça-feira três projetos que reforçam as sanções contra o fabrico e a venda dessa droga, que apareceu nos anos 2000 com vários nomes, como K2, Spice, Galaxy, Diamond, Rush, Matrix, entre outros.
As tabacarias que continuarem a vender o produto terão a sua licença suspensa por 30 dias na primeira infração e serão fechadas na segunda vez.
A venda de K2 pode ser passível de um ano de prisão e cinco mil dólares de multa.
"A droga K2 é um veneno que ameaça a segurança e saúde pública", sublinhou o autarca, antes de assinar os projetos de lei que entraram em vigor dentro de 60 dias.
As leis não criminalizam o simples consumidor.
De Blasio sublinhou que as autoridades recentemente reforçaram os seus esforços na luta contra esta droga sintética. O seu pó base vem da China e geralmente é misturado com solventes.
Um sabor a limão é acrescentado à mistura, que depois é pulverizada sobre folhas, como as do chá.
O chefe da polícia da cidade, Bill Bratton, sublinhou que o seu efeito é "imprevisível", devido à sua composição.