Menos duas horas de trabalho por dia e fins de semana de três dias podem vir a fazer parte das propostas da nova governante finlandesa para melhorar a qualidade de vida no país.
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A nova primeira-ministra da Finlândia é apologista de uma mudança no horário de trabalho no país.
Sanna Marin defendeu, antes de assumir o cargo, que a semana laboral devia passar a ter quatro dias, com três dias de descanso, e que o dia devia passar a ter apenas seis horas, em vez das atuais seis.
A ideia foi manifestada há cinco meses, antes de Sanna Marin assumir a chefia do governo, mas está a ser divulgada na imprensa internacional esta semana na sequência da recente tomada de posse.
"Acredito que as pessoas merecem passar mais tempo com as suas famílias, com os que amam, com os seus passatempos e outros aspetos da vida, como a cultura. Podia ser o próximo passo para nós em termos de vida profissional", disse em agosto a então ministra dos transportes e comunicações durante uma cerimónia de aniversário do partido Social Democrata, ao qual pertence.
Caso o governo finlandês decida formalizar a proposta, esta ainda terá de ser votada e aprovada no Parlamento. Para já não consta do programa do Executivo e segundo fontes do novo Governo citadas pelo site finlandês NewsNowFinland não está a ser considerada para o horizonte da legislatura.
Com 34 anos Sanna Marin é a terceira mulher a chefiar o governo da Finlândia e a mais jovem de sempre. Sucedeu a Antti Rinne em dezembro, pouco tempo depois de o primeiro-ministro apresentar a demissão.
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