O país faz contas aos estragos, numa altura em que a terra não para de tremer, com réplicas e um novo sismo.
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A terra voltou a tremer com força, na Nova Zelândia. Ao início da madrugada, um novo sismo de 6,3 graus na escala de Richter atingiu a região de Christchurch, a capital da ilha do Sul.
As autoridades pedem aos habitantes junto ao rio Clarence que procurem abrigo em zonas mais elevadas. Este rio é considerado um dos maiores da ilha. As derrocadas fizeram com que galgasse as margens.
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Depois do terramoto de domingo, a Nova Zelândia pode precisar de, pelo menos, 1.300 milhões de euros para a reconstrução.
O sismo atingiu os 7,8 graus na escala de Richter. Afetou, sobretudo, a região de Kaikoura, na Ilha do Sul. Causou, por agora, dois mortos, mas há ainda regiões isoladas, pelo que se teme que o número possa subir.
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Na rádio Nova Zelândia, o primeiro-ministro John Key diz que, em Kaikoura, o cenário é devastador. John Key receia ainda as graves consequências no turismo.
O primeiro-ministro da Nova Zelândia cancelou uma visita à Argentina. E pode não estar presente na
cimeira Ásia-Pacífico, prevista para o fim de semana no Peru.
No último ponto de situação, às 7h de Lisboa, a Proteção Civil dizia que estavam a ser retiradas pessoas da zona em volta do rio Clarence, que transbordou depois da rutura numa barragem.
A eletricidade ainda é intermitente em Kaikoura e que os abastecimentos de combustível estão limitados. As reservas de água chegam para três dias.
Cerca de 600 pessoas foram alojadas no templo local. Na cidade estão entre 600 a mil turistas. As autoridades pedem vigilância máxima para quem vive nas zonas costeiras.
Nos supermercados, começa a sentir-se a falta de alguns bens essenciais, como água e pão. O mau tempo está também a atingir a Nova Zelândia, o que pode dificultar os trabalhos de limpeza.
Há muitas estradas cortadas e os caminhos-de-ferro na Ilha Sul não estão a funcionar.