É uma possibilidade legal desde 2008, mas o número de pessoas visadas disparou nos últimos meses e os critérios "não são claros". Afeta quem vive de apoios sociais, incluindo "pessoas doentes que não podem trabalhar"
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Coincidência ou não, esta política intensificou-se nos últimos meses, desde que o novo Governo de coligação tomou posse com um discurso mais duro sobre a imigração.
As cartas a informar que as pessoas terão de deixar o país ou arranjar meios de subsistência próprios abrangem o período de 2021 a 2024. Os destinatários são 320 cidadãos da União Europeia que imigraram para o Luxemburgo, entre eles 90 portugueses.
Alguns já regressaram a Portugal, outros arriscam ficar, ainda que em situação irregular. Muitos passaram pela Associação de Trabalhadores Imigrantes (ASTI). A TSF falou com Sérgio Sequeira, diretor político da ASTI, também ele um emigrante português no Luxemburgo.