O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, já afirmou que o ataque, que ocorreu durante um casamento perto da fronteira com a Síria, foi provavelmente levado a cabo pelo Daesh.
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Um ataque à bomba na Turquia, em Gaziantep, uma província junto à fronteira com a Síria, fez pelo menos 50 mortos e mais de uma centena de feridos.
O gabinete do governador da província turca de Gaziantep, Ali Yerlikaya, anunciou que o número de mortos causados pelo atentado num casamento perto da fronteira síria subiu para 50, com a presidência a responsabilizar o Daesh.
Em comunicado, o gabinete de Yerlikaya declarou que "o número dos mortos nos atentados terroristas é, neste momento, 50", elevando o balanço anterior que dava conta de 30 vítimas mortais.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, já afirmou que o ataque foi provavelmente levado a cabo pelo Estado Islâmico, acrescentando, citado pela Al-Jazeera, que a Turquia tem uma mensagem para os atacantes: "Não serão bem-sucedidos".
"Condenamos os traidores que organizaram e levaram a cabo este ataque", afirmou o governador da província num comunicado anterior, acrescentando que os responsáveis seriam "levados à justiça".
Mehmet Erdogan, deputado do Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP, islâmico e conservador, no poder) disse que não era claro quem tinha sido o autor do ataque, mas que havia uma "elevada possibilidade" de se tratar de um ataque suicida.
O deputado acrescentou que era o tipo de atentado que podia ter sido perpetrado pelo Daesh ou pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
A explosão ocorreu no distrito de Sahinbey, com um elevado número de residentes curdos.
Segundo informações citadas pela AFP, o casamento tinha uma forte presença curda.