
epa06755962 Syrian soldiers patrol at the Yarmouk Camp district in south Damascus, Syria, 22 May 2018. Media reports state the Syrian government of Bashar al-Assad on 21 May recaptured the last area of Damascus under opposition control and took full control of the capital for the first time since the outbreak of the civil war in 2011, after groups of Islamic State (IS) fighters holed up in an area of south Damascus, including the Palestinian refugee camp Yarmouk, were bussed out. EPA/YOUSSEF BADAWI
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Guerras triplicaram desde 2007 e número total de pessoas deslocadas à força atingiu um recorde.
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O número de países envolvidos em "conflitos violentos" é o mais alto dos últimos 30 anos e as pessoas mortas em conflitos são dez vezes mais que há uma década, afirmou esta terça-feira o secretário-geral da ONU, António Guterres
"A prevenção é mais necessária que nunca e a mediação torna-se um instrumento absolutamente fundamental na nossa ação", disse Guterres à imprensa à margem do Fórum de Oslo, reunião anual de mediadores de paz.
O secretário-geral das Nações Unidas apontou outros números, como o de "situações violentas" classificáveis como guerras, que triplicaram desde 2007, ou o de "conflitos de baixa intensidade", que aumentaram 60% no mesmo período.
Aos conflitos regionais, frisou, junta-se o terrorismo internacional, um novo tipo de violência que "pode atacar em qualquer lugar em qualquer altura".
No Fórum de Oslo participam nomeadamente dirigentes da Argélia, Jordânia, Omã, Somália e Tanzânia, assim como o enviado especial dos Estados Unidos para o combate ao grupo extremista Estado Islâmico.
Segundo um relatório divulgado esta terça-feira pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), o número total de pessoas deslocadas à força devido a conflitos armados, violência ou perseguição atingiu em 2017 68,5 milhões, um número recorde.