
Atentado em Marraquexe
Uma cidadã suíça, gravemente ferida no atentado terrorista ocorrido em Marraquexe, na semana passada, não resistiu aos ferimentos e morreu.
Corpo do artigo
Em comunicado, a presidente da Confederação helvética e ministra dos Negócios Estrangeiros afirmou que «teve conhecimento [hoje de manhã] com grande dor e muita tristeza da morte de uma das duas cidadãs suíças feridas no atentado de 28 de Abril em Marraquexe», referindo ainda que a mulher, de 25 anos, morreu num hospital de Zurique.
O número de vítimas mortais no ataque, que fez também cerca de 20 feridos, sobe assim para 17.
A mulher, natural de Tessin, estava a passar férias em Marrocos com o companheiro e outro casal. Os dois homens, de 23 e 25 anos, morreram no atentado, enquanto a outra jovem se encontra em estado grave.
Três suspeitos de nacionalidade marroquina foram detidos, incluindo o presumível autor material do atentado que tem ligações à Al-Qaeda e terá fabricado o engenho explosivo que foi detonado à distância, de acordo com as autoridades marroquinas.
O ministro do Interior marroquino, informou hoje que o presumível autor já tinha estado detido em Portugal por tentativa de união a grupos terroristas islâmicos.
Entretanto, mais de um milhar de pessoas prestou homenagem ao jovem de nacionalidade portuguesa vítima do atentado de 28 de abril, em Marraquexe, sepultado em Cadenazzo, na Suiça.
Segundo a polícia local, o funeral de André Ricardo Costa Silva, de 23 anos, foi acompanhado por mais de mil pessoas, a maioria nacionais da comunidade portuguesa a residir no cantão de Ticino.
O cônsul-geral de Portugal em Zurique, Paulo Rufino, acompanhou as cerimónias, segundo informação enviada à agência Lusa pelo consulado, assim como autoridades de Ticino e da câmara de Cadenazzo, onde o jovem residia.