Pelo menos 15 países sobrevoam nesta altura o espaço aéreo sírio. Mas o risco de acidente é mínimo.
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São 15 os países que nesta altura sobrevoam o espaço aéreo sírio, mas o risco de um acidente de aviação é muito pequeno e os especialistas não estão preocupados. O presidente do Conselho de Administração da NAV, a empresa que gere o espaço aéreo português, considera que "para uma situação de guerra tudo está normal, o controlo é feito por militares e civis".
Para Luís Coimbra, politicamente até pode dar jeito à Rússia e aos Estados Unidos dizerem que não dialogam entre eles, mas a realidade no terreno é outra. "Num teatro operacional como o da Síria existe uma coordenação entre a Rússia e os países da Nato", explica o responsável.
O presidente do Conselho de Administração da NAV diz que os meios são confiáveis "normalmente com o recurso aos radares primários que são essencialmente militares é fácil de detectar os aviões mesmo quando eles não têm o transponder ligado, não é por aqui poderá acontecer algum acidente".
Todos os dias há dezenas de ataques aéreos contra vários posições no país. Segundo o Pentágono, no início do mês aviões da coligação tiveram de mudar de rota para evitarem os aparelhos russos.