Cinco dias de festa, samba e milhões de pessoas nas ruas. Assim é o Carnaval no Brasil.
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O brasileiros encheram este fim de semana as ruas das principais cidades de cor e exuberância.
No Rio de Janeiro esperavam-se 1,5 milhões de turistas, mais 400 mil pessoas do que no ano passado, que injetará 3,5 mil milhões de reais na economia (cerca de 875 milhões de euros). Uma bênção para uma cidade que atravessa uma séria crise financeira.
Em cada uma das escolas de samba do "Grupo Especial", entre 3.000 e 4.000 pessoas desfilarão na noite de domingo e segunda-feira.
Para desfilar no Sambódromo, as pessoas que não são membros de uma escola de samba devem comprar os seus trajes, pagando valores que vão de 800 a 1.600 reais (entre 200 e 400 euros).
A taxa de ocupação dos hotéis do Rio de Janeiro está em 86%, número maior do que os 71% registados no ano passado, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH).
Para aqueles que vão acompanhar o Carnaval de rua, a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a instalação de 32.560 casas de banho públicas durante a festa.
A polícia militar do Rio de Janeiro mobilizou 17.110 agentes para fazer o patrulhamento da cidade durante o Carnaval, dos quais 794 estão concentrados em torno do Sambódromo.
Durante os cinco dias de folia, em todo o país haverá a distribuição gratuita de 106 milhões de preservativos, o equivalente a elo menos um preservativo a metade da população brasileira, sem mencionar a distribuição de 200 mil preservativos femininos e 3,8 milhões de sacos de gel lubrificante.