Bebem água dos fjordes e comem 14 tipos diferentes de erva. As vacas que produzem o leite para o fanaost são poucas, portanto só há mais queijo no próximo verão.
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Venceu o prémio de Melhor Queijo do Mundo em novembro deste ano mas, tendo em conta as 12 vacas que produzem o leite que lhe dá origem, vai estar fora das prateleiras até ao próximo verão.
O fanaost é um queijo produzido na quinta Ostegarden, 22 km a sul da cidade de Bergen, na Noruega, por Jørn Hafslund. Do tipo gouda, foi escolhido entre 3.471 rivais de 41 países, incluindo Portugal, e dizem os entendidos que tem uma textura levemente cristalina, um sabor intenso e uma leve doçura leitosa. Ao The Guardian, Jason Hinds da Neal"s Yard Dairy, em Londres, reconhece que o queijo "nos transporta para outro local. Tem uma ótima textura e é um casamento maravilhoso de notas doces e salgadas." Além disto, dizem os especialistas, é guloso: salgado e crocante, quase sabe a caramelo.
As 12 vacas que produzem o leite que dá origem ao fanaost têm liberdade para vaguear pelos campos e, no verão, bebem água dos fjordes. O segredo do queijo, só o criador o conhece, pelo menos até ao próprio o ter revelado: os 14 tipos diferentes de erva de que as vacas se alimentam. "Quando provo o leite em casa é muito doce", disse ao The Guardian quando conseguiu finalmente recuperar do choque ao saber que tinha vencido o concurso. "O simples é muitas vezes melhor."
Por todo o mundo, milhares de apreciadores e até colecionadores de queijo tentam conseguir um queijo para si. A espera vai, no entanto, ser longa: a próxima cura de fanaost só estará concluída no verão de 2019.